Foto: Verónica de Sousa
Pisando a sinceridade
mostrava uma falsa inocência;
nem eu conhecia a verdade!
A Mentira era a minha cidade,
o Egoísmo, o meu mundo em decadência.
O meu lar de indecência
era a própria Desonestidade.
Achava que tudo estava certo
Achava que tinha razão
Não compreendia a confusão
Não fazia sentido estar tão perto
de toda esta destruição.
Não compreendia tanta frieza,
tinha o caminho totalmente escuro.
Tentei avançar.
Percebi com tristeza
que na minha frente tinha um muro
escondendo de mim o meu futuro,
tirando-me uma última réstia de beleza,
e impedindo-me de sonhar.
Já não sabia o que fazer.
Não conseguia ter paz.
De repente fez-se luz,
eu tinha que voltar atrás!
Nunca soubera recorrer
ao maravilhoso Guia que me conduz.
Parei um pouco e olhei para a estrada.
Passara anos a lutar e sofrer
percorrendo o caminho certo,
na direcção errada.
mostrava uma falsa inocência;
nem eu conhecia a verdade!
A Mentira era a minha cidade,
o Egoísmo, o meu mundo em decadência.
O meu lar de indecência
era a própria Desonestidade.
Achava que tudo estava certo
Achava que tinha razão
Não compreendia a confusão
Não fazia sentido estar tão perto
de toda esta destruição.
Não compreendia tanta frieza,
tinha o caminho totalmente escuro.
Tentei avançar.
Percebi com tristeza
que na minha frente tinha um muro
escondendo de mim o meu futuro,
tirando-me uma última réstia de beleza,
e impedindo-me de sonhar.
Já não sabia o que fazer.
Não conseguia ter paz.
De repente fez-se luz,
eu tinha que voltar atrás!
Nunca soubera recorrer
ao maravilhoso Guia que me conduz.
Parei um pouco e olhei para a estrada.
Passara anos a lutar e sofrer
percorrendo o caminho certo,
na direcção errada.