segunda-feira, 10 de maio de 2010

.luz ao fundo do túnel

A minha equipa nem sempre vence
O dia-a-dia não corre como planeado
Quero um estilo de vida que me recompense
‘Pai, dá-me a parte da herança que me pertence
Para poder fazer tudo o que não fiz no passado.’
Recebi, assim, tudo, antecipadamente.
E parti para um pais distante
Gastei tudo numa insensatez adolescente
Desperdicei cada cêntimo, agindo de cabeça quente
E tive que sobreviver sozinha nesta guerra constante
Com trabalho acrescido supria as necessidades
Vivia (se isso é viver) com um esforço desnecessário
Lembrei-me da protecção do Pai em todas as dificuldades
Melhor seria voltar e ser serva, protegida nas adversidades
Do que ficar longe sem nada e sozinha contra o adversário.
Eu ainda vinha longe, quando o Pai me reconheceu
É tão ridículo pensar que duvidei da Sua soberania
Como filha e não como serva, de braços abertos me recebeu
Preparou uma festa, a minha ansiedade desapareceu
‘Bem-vinda a casa’, era só o que eu ouvia
Sem palavras para agradecer, aprendi a lição
A vida não é fácil, cada um carrega a sua cruz
Os sorrisos dos que me amam trouxeram o perdão
Aos pés da Sua cruz relembrei a salvação
Olhando para o fundo do túnel, consegui ver a luz.


Lucas 15.11-32 'O Filho Pródigo'
     11Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos.   12O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres.   13Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.   14E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades.   15Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos.   16E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada.   17Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!   18Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;   19já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.   20Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.   21Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.   22Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés;   23trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos,   24porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.   25Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e quando voltava, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e as danças;   26e chegando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.   27Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.   28Mas ele se indignou e não queria entrar. Saiu então o pai e instava com ele.   29Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os meus amigos;   30vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.   31Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu;   32era justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.

Estou de volta a casa. Obrigada, Amiga.