sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

.pausa

Ás vezes o tempo pára.
Numa íntima e ínfima fracção de segundo
Que ficticiamente se multiplica
E acaba como começou, despedindo-se: 'Adeus, minha cara.'
Caminho pelos segredos que esta noite suplica
E descanso, fascinada com este novo mundo

A realidade volta e engole o que sonhei
Encaixo-me no que sou,
Retomo o que estava a fazer
Vivi (tanto) o sonho que criei
Existo sem me compreender
E sei que nem um segundo passou!

Tantas queixas e lamúrias, que viver é complicado
Tentei dançar o tango ao som de uma valsa
Tentei, não tendo salsa, temperar com azevinho
No fundo sou eu quem não deixa ir o passado
É verdade que não fui eu a pôr os vidros no caminho
Mas fui eu que rejeitei os sapatos e escolhi caminhar descalça.

Encaro agora a realidade que escolhi
Dificultada quando a minha fé foi posta em causa
Caminho mais devagar, retardando a chegada
Quase sem tocar no chão, tenho que confiar em Ti
De volta à batalha, desembainho a minha espada
Quero combater o bom combate... vemo-nos na próxima pausa.

6 comentários:

Anónimo disse...

Gosto:)
Frank Mauro

Anónimo disse...

Gosto da tua veia poética :)
Continua

SaintBroken disse...

Fabio likes this ! :)

jeje disse...

por mais 'pausas' que de na vida, ei-de dar sempre uma pausa para vir aqui ...amo este espaço :)

Anónimo disse...

Que rico comentário do senhor(a) anónimo, que sem saber do que fala (!!!!!!) nem dá a cara... Mas já que tem tanto à vontade para expor a vida dos outros (ou o que pensa ser), não se poderia esperar uma pessoa responsável e consciente. Não fica mal dizer quem é,pois como deve imaginar não é a única pessoa a ter conversas!!
P.S.: Rica linguagem (claramente de uma pessoa normal)
Pedro Caeiro

Anónimo disse...

Gostava de saber quem tem assim tanta curiosidade sobre a minha vida íntima de forma a vir difamar-me e desrespeitar-me no meu blog.

Joana Wagner